Aproveitando o mês do empreendedorismo feminino, precisamos destacar que ele é uma força extremamente potente no nosso país.
Ele é responsável por diminuir as diferenças no mercado de trabalho entre homens e mulheres, gerando oportunidades mais igualitárias.
Além disso, o empreendedorismo feminino é necessário, porque ele acaba diversificando os negócios. A capacidade e sensibilidade femininas são capazes de identificar desejos e necessidades que muitos empreendedores do sexo masculino não enxergam, já que mulheres vivem experiências diferentes e isso acaba contribuindo para um mercado mais diversificado.
A necessidade das mulheres em empreender, geralmente ocorre pela busca de independência financeira. Isso promove autoestima, dignidade e liberta muitas mulheres da dependência psicossocial e financeira de seus parceiros.
Assim, quando apoiamos o empreendedorismo feminino, ajudamos muitas mulheres a vencerem na vida e conquistarem sua independência.
Quando surgiu o empreendedorismo feminino.
Os primeiros estudos sobre o assunto começaram na década de 90 aqui no Brasil, mas as mulheres estão à frente dos negócios, há muito mais tempo que isso.
Houve um enfrentamento de barreiras e muitas mulheres lá atrás, tiveram que romper ciclos de machismo, negativismo e descrença para conseguirem abrir negócios e conquistar seus primeiros clientes.
Teve que haver muita coragem e as pioneiras com certeza enfrentaram dificuldades que hoje boa parte das mulheres, não enfrenta mais.
O quadro melhorou, mas temos um longo caminho a ser percorrido.
As mulheres ainda hoje enfrentam muitos desafios, e vamos aqui, falar um pouco sobre alguns deles.
Principais desafios
Dificuldade entre ser mãe e empreendedora
De acordo com o estudo Empreendedoras e seus negócios, de 2019, 55% das entrevistadas têm filhos e, desse total, 75% decidiram investir no próprio negócio depois de se tornarem mães, justamente por desejarem passar mais tempo com os filhos. O desafio é a falta de participação de parceiros na criação dos filhos. Isso gera uma sobrecarga de afazeres na mulher. Se ela é mãe solo, é preciso ter mais garra e força de vontade para continuar empreendendo.
Fazer contatos e networking
Existem estudos que mostram que a empreendedora brasileira é a que menos faz networking. É uma questão cultural. Muitas ainda sentem insegurança e medo de discriminação, principalmente se estiverem em espaços que são ocupados predominantemente por homens. Existe o medo do assédio, da descrença e do preconceito, mesmo estando em 2022.
Falta de apoio
Umas das coisas que mais desencorajam mulheres a empreender e realizarem seu sonho da independência financeira é a falta de apoio das pessoas próximas, seja de seus parceiros ou familiares. Muitas dependeriam do suporte financeiro para começar, sendo para investir ou manter suas contas enquanto o negócio ainda não gera lucro. A falta de apoio é um dos fatores que mais fazem as mulheres desistirem de entrar no mundo dos negócios.
Parceiros inseguros com mentalidade conservadora
As coisas evoluíram muito, mas ainda está bem longe de ser um cenário ideal. Ainda existem muitos homens que pensam que as mulheres devem ficar em casa cuidando dos filhos e da comida, além da casa. Não são poucas mulheres que passam por isso. Esse pode ser um obstáculo e tanto na jornada do empreender feminino. É preciso romper barreiras e muitas delas chegam a se divorciar para poder ter mais liberdade para realizar seu sonho de abrir seu próprio negócio e conquistar um espaço no mercado.
Você é mulher e quer começar a empreender, mas não tem ideia por onde começar?
Confira essas 3 dicas que o EV separou para você!
Quais são suas habilidades?
O primeiro passo e mais importante é você conhecer a si mesma. Descubra qual área você domina e tem maior aptidão. Cada pessoa tem habilidades únicas e você certamente tem as suas.
Se você ama costurar, por exemplo, o mercado da moda tem muitas possibilidades. Já se gosta de escrever, o mercado publicitário e digital está cheio de oportunidades. Quais suas habilidades?
Trabalhe como freelancer
A freelancer é aquela profissional independente que trabalha para diversas empresas, clientes ou parceiros sem exclusividade. Ela normalmente abre um MEI e se torna uma microempreendedora individual, pois esse formato permite criar um CNPJ e emitir notas fiscais. Dessa maneira, a profissional pode trabalhar com vários clientes e oferecer diversos serviços.
Dois setores que costumam buscar por profissionais freelancers são tecnologia e comunicação. Redatoras, produtoras de conteúdo, revisoras, designers, jornalistas e profissões correlatas podem empreender atuando em colaboração com outros profissionais e empresas.
Compartilhe seus conhecimentos
Se você domina uma área de conhecimento, faz muito bem alguma coisa, que tal ensinar outras pessoas?O universo das aulas presenciais e online é vasto e você pode se dar muito bem nesse campo. Assim você tem um negócio e ainda ajuda outras mulheres a se especializarem e terem seus negócios também. Basta organizar seus conhecimentos e definir a melhor metodologia para as suas aulas, pois sempre existem pessoas que desejam aprender, desde conhecimentos mais simples aos mais complexos. Gostou das dicas? Que tal pegar papel e caneta e começar a planejar sua jornada empreendedora? Compartilhe esse post com outras mulheres!
Kommentarer